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Plano Estratégico 2016-2019
Estabelecer novos rumos, traçar objetivos, discutir ideias, analisar resultados, aprimorar ações e programas de trabalho. Este é o desafio do Tribunal ao definir seu plano estratégico para o quadriênio 2016-2019. Um desafio ainda
maior porque requer que alinhemos o cumprimento de nossa missão institucional de fiscalizar e orientar os gestores da administração pública fluminense com os anseios da sociedade por uma prestação de serviços mais eficiente,
transparente e ao alcance do cidadão.
Esse processo é, sem dúvida, enriquecedor para o Tribunal. Trata-se de uma oportunidade para avaliarmos nosso trabalho, identificarmos os pontos fortes e os itens ainda a aperfeiçoar, além de visualizarmos as estratégias em busca da
excelência dos serviços prestados à sociedade.
A tarefa é árdua e exige união de esforços e conhecimentos. Por isso, na elaboração deste segundo plano estratégico desde que assumi a presidência, convidamos, mais uma vez, os servidores para colaborar efetivamente com todo o
processo. Essa troca de experiências nos permite ter uma visão sob os mais diversos ângulos e, portanto, mais abrangente da instituição.
Dessa dinâmica, adotada no plano estratégico anterior, surgiram propostas de projetos que hoje são uma realidade no dia a dia do Tribunal, como a gestão de pessoas por competências. E que se constitui em mais uma política efetiva de
valorização dos servidores desta Casa.
No momento atual, inúmeros desafios e ameaças estão colocados à sociedade e à administração pública. O incremento das demandas, tanto qualitativa quanto quantitativamente, é um fato inegável. No entanto, infelizmente, percebemos que
a população ainda desconhece, em grande parte, o trabalho realizado pelas Cortes de Contas do País.
Um dos focos principais de nosso Plano Estratégico está no conceito da transparência, o que consiste em dar visibilidade e prestar informações sobre nossas ações de fiscalização, orientação e capacitação dos gestores dos recursos
públicos. Não basta adotar os mecanismos de transparência previstos na legislação específica. É preciso ir além, orientando o cidadão sobre as ferramentas disponíveis para que ele também assuma seu protagonismo e seu poder nessa
tarefa de fiscalizar os atos daqueles que escolhe como seus representantes e dos gestores públicos em geral. Transparência e controle social das políticas públicas devem ser práticas adotadas no dia a dia, não se restringindo ao
discurso.
Mais do que nunca, o Tribunal reitera, por meio do Plano Estratégico 2016-2019, o seu compromisso com a integração e valorização de seus profissionais, pois as mudanças organizacionais são fenômenos que ocorrem num contexto de
interações humanas e sociais. Para sermos uma instituição verdadeiramente pública, ou seja, a serviço do cidadão, também precisamos ter essa compreensão da instituição como um todo. Esta conscientização serviu como ponto de partida
para a definição de nossa missão, nossos valores, nossos objetivos estratégicos.
O desafio agora é de todos nós, servidores desta Casa: fazer com que o PET 2016-2019 não seja somente um plano, mas uma realidade. E assim avançarmos, ainda mais, na construção de um TCE-RJ mais eficiente e merecedor do
reconhecimento do cidadão.
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